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Com esse rosto enrugado pela juventude e solidão, não te condeno mais por ser você. Você soube desfrutar dos anos de ruas cheias e abraços intencionais. A culpa é da outra pessoa que só viu uma esquina vazia em ti.
Esse teu medo calado vai se apagando com o horror engraçado das acusações do outro. Não aponta pro teu peito a discrepância de não ser feliz e joga esse teu afago pra quem consegue sentir.
Te liberta dos anseios de entendimentos e amores temporários e tenta fazer amor contigo uma vez. Julga àquele outrem de não saber o significado de uma mão na outra, e descansa esse cansaço de cansar.
Bate na porta e berra pro abismo abrir pros males divinatórios, aqueles que almejam te levar junto nessa comédia satírica.
Avisa por meio de sinais que és a mesma e que o outro sempre foi outro.
Não te reprovo pelas atitudes chorosas que me perguntei respondendo-me em seguida. Você soube o tempo todo de você. Você só não soube o que eu de fato quis te dizer: eu sou você.
Sobre mim, para você.
Cada quarta gosto mais dos teus textos, migx.
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