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Virou palavra gratuita nas vozes dos outrens. Virou discurso choroso na cantoria de quem vem de lá. Transformou em sinônimo de amar e sofrer. Quem a pronuncia erroneamente censura um país de achismos. Há quem a chame pelo certo querendo ser eterno. Há quem não a chame tapando utopicamente os ouvidos de sangue. Palavra amarga na ditadura do amor livre. Palavra sincera na liberdade do abraço.
És a ferida aberta pra uns. És o piedoso romance de uma página rasgada para outros. És o mendigo que sorri por beijos partidos. És o peito nu da mulher na rua.És a canção que escorre em nossa lágrima. És a criatura solitária mais cheia do mundo.
Dilma é verbalizar.
Dilma é o verbo. O resto é advérbio.
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